22, jun 2016
5 FORMAS DE CONSEGUIR DINHEIRO PARA O SEU NEGÓCIO
Todos os tipos de negócios não começam sem um mínimo de capital necessário, Até empresas que não visam ao lucro como ONGs e OSCIPs precisam de dinheiro para começar, seja através de locação de espaço para funcionar, seja por meio de advogados para preparar o contrato social, obter o CNPJ, conseguir as licenças, fazer o registro de marca, se for necessário, discutir com os fornecedores, conseguir as melhores formas de financiamento…Não adianta ter uma ótima ideia sem disponibilidade de capital mínimo para começar a operar. “Dinheiro é fundamental para a criação de um novo negócio. É oxigênio na criação e manutenção de uma empresa”, defende Edison Kalaf, professor da Business School São Paulo (BSP).
É muito comum que os empreendedores não tenham todo o dinheiro que precisam para tirar uma ideia do papel. Por isso, o primeiro passo é fazer um planejamento básico, para saber o que o negócio vai demandar. O capital próprio costuma ser a fonte de recurso mais utilizada, mas nem sempre o empresário usa uma fonte só”,
Veja em primeiríssima mão a seguir onde conseguir dinheiro para começar seu negócio:
- Capital próprio (bootstrapping)
Para a imensa maioria dos consultores financeiros e demais especialistas, essa ainda costuma ser a melhor forma de investir em uma pequena empresa. Com capital próprio, o empreendedor não contrai dívidas em bancos e tem mais noção de quanto pode gastar. Às vezes, isso implica até a venda de algum ativo da pessoa ou algum tipo de acordo que faz com o cliente pague antes de receber.
O aspecto negativo desta fonte é que o empreendedor precisa ter acumulado dinheiro ao longo do tempo. Por isso, é mais comum que pessoas mais experientes tenham essa reserva.
- Incubadoras
Para startups, é muito comum que elas comecem a se desenvolver dentro de incubadoras, que são instituições ligadas, geralmente, a universidades que apoiam empreendedores iniciantes. “É uma organização que estimula a criação e o desenvolvimento de pequenas empresas. Dão espaço físico, algum infraestrutura, acesso a internet e assessoria jurídica, por exemplo”, mas esse atendimento não costuma ser “completo” e personalizado,
- Agências de fomento
Outra opção de fonte de capital são as agências de fomento. “Esses recursos são chamados de não-reembolsáveis ou de fundo perdido”, explica Nakagawa. São organizações que trabalham com editais ou chamadas e oferecem linhas de crédito a juros baixíssimos ou nulos. “Os empreendedores tem que conhecer Fapesp, Finep, CNPQ, Senai e agências de amparo à pesquisa”, indica.
- Empréstimo bancário
O empréstimo bancário é mais indicado para quem pensa em abrir uma franquia. É comum bancos terem linhas de crédito espetaculares para abrir uma franquia.
Neste tipo de crédito, é preciso ter cuidado com as taxas de juros. “No Brasil, as taxas são muito altas e é comum exigir, por exemplo, uma garantia real, o que dificulta a obtenção de empréstimo.
- Investidores externos
Mais comum também no mercado de startups, o investimento de anjos e fundos de capital semente pode ser conseguido quando o negócio já está mais maduro. “O tipo de empresa que pega esse dinheiro é um número pequeno, são empresas de altíssimo potencial de crescimento”, diz Nakagawa. Nestes casos, o investidor quer ver o negócio concreto. No caso de anjos, investem em média de 80 mil a 100 mil reais.
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